terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O Centro continua lindo


O centro de São Paulo já foi da alta sociedade e da ralé, agora ele parece que não tem mais dono, que está lá para qualquer um que deseje ser “seu proprietário”. Claro, ele é de todo paulistano. O Centro continua lindo!! Não, não me enganei de cidade, não estou falando do Rio de Janeiro, é de São Paulo mesmo.

Todo bom paulistano é maravilhado pela sua cidade, mesmo com a poluição, transito e afins. Somos apaixonados pela Avenida Paulista e pelo Centro, e por várias outras coisas que só quem mora aqui sabe. Dessa vez vou falar de coisas que podemos fazer, para conhecer mais e melhor onde vivemos, que dá para unir passeio, compras e almoço/ jantar ou um simples café.

Descobri recentemente, não sei se foi sorte, que o Anhangabaú e a Praça da Sé estão limpinhos!! (esperamos que continue sempre assim) O que dá mais vontade de passear por esses lugares, e aproveitar o que existe nos seus arredores.

Perto do Anhangabaú tem praças e igrejas para conhecer, os Viadutos do Chá e da Santa Ifigênia para admirar, o Mosteiro de São Bento (a igreja é linda) para entrar e observar tudo o que há nela, e de quebra, dá para passar na famosa 25 de março, comprar umas lembrancinhas, e ir rumo ao Mercadão comer umas frutas e queijos que sempre são oferecidos pelo pessoal das barracas, e acabar numa mesa com aquele espetacular pastel de bacalhau, ou o sanduíche de mortadela para quem preferir, porque depois de tanta andança a fome estará berrando dentro de você.

Pela Praça da Sé dá para aproveitar a viagem e entrar na Catedral, é espetacular. Descendo o quarteirão você já está no Pátio do Colégio. Lá tem um ótimo espaço para comer, e de quebra tem as obras de arte para aprecias (tem uma parte que é paga, mas é baratinho), sem contar nos inúmeros prédios e suas arquiteturas para contemplar. Nesse passeio dá para aproveitar e comprar uns brincos, colares e coisas do tipo, um bom lugar de prataria e ouro, a rua Barão de Paranapiacaba. Se procurar bem, você acha coisas tão em conta que chegam a sair pela metade, às vezes, até mais barato que isso.

Passeios desse tipo não faltam, as opções são tantas que acho que enxeriam todo esse espaço, mas vou comentar mais alguns: Praça da República, aos domingos tem a feirinha com quadros, pedra, coisas de enfeite, comida, e por ai vai; Museu da Língua Portuguesa; Conjunto Nacional para quem estiver pela Paulista, dá para aproveitar a maravilha que é a Livraria Cultura e ainda pegar um cineminha; Terraço Itália; o prédio do Banespa... enfim, quem quiser saber mais sobre passeios históricos e turísticos de São Paulo, tem uma boa lista no site da Prefeitura: http://www.capital.sp.gov.br/portalpmsp/homec.jsp.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Para quem quer sombra e água fresca



Um bom passeio diurno é o Templo budista Zu Lai. Um lugar espetacular, que faltam palavras para descrever a sensação e a beleza do local. Tudo é perfeito, limpo, organizado, bonito, imponente (de uma forma harmoniosa) e belo, e ainda passa uma mistura de paz, alegria e conforto. A arquitetura do lugar dispensa qualquer comentário, e é de matar de inveja qualquer arquiteto. O Zu Lai segue o Budismo Mahayana, e tem o dito de que a natureza está ao alcance de todos.

O objetivo do templo é divulgar o Budismo por quatro premissas básicas da vida: educação, cultura, beneficência social e purificação espiritual. Essa religião quer condicionar a mente dentro do seu cotidiano, levando paz, serenidade, alegria, sabedoria e liberdade.

Pode não parecer, mas há bastante coisa para se ver e fazer no templo, o passeio passará longe de ser mala. O lugar é gigantesco, tem diferentes áreas para andar e “desbravar”, como pátios, jardins, área com lago, mini museus, o local do ritual, a lanchonete e até biblioteca existe lá. Sempre que vou lá tenho vontade de passar todo o dia, sentada na grama, passeando e aproveitando para comer as delícias que eles fazem.

Nos fins de semana e feriados dá para almoçar. A comida é muito boa, saborosa e saudável. Tudo bem que o preço já aumentou bastante, agora são R$ 15,00, mas pode comer a vontade, bem melhor que um McDonalds. E vale a pena pagar só isso, ainda mais depois de ver a beleza do templo, afinal, eles precisam manter o lugar, o que não deve ser barato... Ah, lá não tem nada de carne, só comida oriental vegetariana. Mas o café deles serve outras opções de alimentos, mas atenção, aqui só tem coisas de cafés. Ah, informação importante, para almoçar no templo tem que acordar cedo, o horário da refeição é das 12h às 14h.

Também dá para comprar enfeites livros, mensageiros do vento e mais um monte de objetos na lojinha deles. Até cursos eles oferecem. Sem contar que é possível programar visitas monitoradas, para mais de dez pessoas, e devem ser agendadas (para isso tem que preencher a ficha no site).

Vale entrar no site, tem até receitas, que parecem ser gostosas: http://www.templozulai.org.br/culinaria.htm. Como chegar no templo Zu Lai: muito fácil, só pegar a Raposo Tavares até o km 29, entrar a direita na ruazinha e seguir até dar “de cara” com o templo, que fica à esquerda. Ele só não abre nas segundas, e nos outros dias fecha às 17h, e estacionamento é de graça.

Regras de comportamento, por favor, respeite o templo:
-Use roupas condizentes com um ambiente religioso (evite decotes, roupas curtas, shorts e bermudas)
-Cultive o silêncio
-Não fume
-Não pegue nada que não lhe tenha sido oferecido
-Não traga animais
-Não é permitida a realização de piquenique em qualquer área
-Não são permitidos o ingresso de itens como carnes, seus derivados e bebidas
alcoólicas.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Aleluia irmão!



Glória! Minha gente, calma, não vou falar nada de igreja, muito menos de religião. O Glória é uma balada, um baladão, que fica no Centro de São Paulo. Mas, glória a Deus, o lugar deixou de ser uma igreja evangélica e virou um lugar perfeito para os seguidores de uma bela e animada festa noturna. Antes do Glória ser Glória, também foi um teatro, underground, o Teatro Bixiga.

O espaço foi muito bem montado e organizado, é impecável na limpeza e na decoração, sofisticado. Ele é todo espelhado, os banheiros (misto) são pretos, um arraso. E o mais legal é que quando cansar de dançar, o que é bem difícil, dá para aproveitar o lounge, feito com “camas” e almofadas, para se jogar mesmo. E se você precisar tomar um ar, a casa tem um terraço bem grandinho, que é uma delícia nas noites de verão. A arquitetura também manteve as características da igreja e do teatro, mantendo a história local.

A programação do Glória é de música eletrônica, predominantemente house e electro. E como atração de algumas sextas-feiras, o estilista Alexandre Herchcovitch comanda as pick ups. Para incrementar mais a decoração e o ar de balada eletrônica, a pista é cercada de néon, um luxo. O Glória fica na Bela Vista/ Bixiga, na rua 13 de maio, 830. O site é http://www.clubegloria.com.br.

E o melhor, antes da noitada dá para aproveitar as deliciosas cantinas da redondeza, e quem sabe, emendar para um café da manhã nas padarias que ficam pelo bairro ou proximidades.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Para quem gosta de Carnaval, não de axé



Eu vou brincar; O ano inteiro nesse carnaval; Eu vou entrar; Nessa bagunça e não me leve a mal; Eu vou,eu vou, eu vou brincar; O ano inteiro nesse carnaval... Como já dizia a música de Raul Seixas, eu quero é mesmo brincar de carnaval, colocar fantasia e sair pelas ruas ao som de sambinhas e marchinhas! Quero ver todo mundo feliz, curtindo uma festa, sem desrespeito e violência.

Tem gente que vai achar que o Carnaval esta longe, mas essa época ainda está boa para fazer uma programação para o feriado. As passagens estão com preços acessíveis e as casas ainda não se esgotaram, mas não demora muito para isso acontecer e para que as passagens aéreas dobrem de valor.

Dos carnavais que conheço e dos que ouvi falar, para quem quer o espírito da brincadeira de rua, duas boas opções, obrigatórias, são o Rio de Janeiro e Recife/ Olinda! E paulistas, não me venham com birra de que não gostam do Rio e dos cariocas, o carnaval deles é muito bom! Fui aos dois, e em nenhum vi brigas e violências das quais temos medo, tipo assaltos, balas perdidas, ou coisa parecida. Também não me lembro de ter visto brigas e tumultos, fora os esporádicos vindos com o carro do trio elétrico. Só presenciei alegria e farra, pessoas bonitas, nesse caso, bem mais em Olinda.

Rio de Janeiro: Tem blocos pela cidade toda, dos mais tradicionais aos que ainda estão começando a cair no gosto dos foliões. Aqui da para encontrar famílias (de crianças a velhinho) fantasiadas nos blocos, ou trios que só tem moçada mesmo, que começam bem cedo e vão até a noite. O esquenta desses blocos começam bem antes, meses antes, para quem gosta e sempre esta pelo Rio, é só ficar ligado na programação, é só fazer uma pesquisa no site da prefeitura: http://www.riodejaneiro-turismo.com.br, que dá para se ter idéia. Ah, a festa aqui é de samba e marchinhas.

Recife/ Olinda: Recomendo pular o carnaval em Olinda e deixar Recife, para a noite, que sempre tem festa no centro histórico. Em Olinda tem que ir preparado para as milhares de subidas de 90º, não é exagero não, mas a paisagem compensa, é maravilhoso! Dica: é bom chegar cedo na cidade, porque lá pelas onze da manhã ela já esta entupida e para estacionar é ruim. O bom que aqui se pode curtir maracatu e frevo, que são demais. A única coisa ruim dessa opção, se nada mudou, é a higiene da cidade, que fica com latinhas jogadas pelas ruas e um odor desagradável de urina em algumas ruelas. Mas é só tampar o nariz por alguns segundos que tudo passa. Site para pesquisar: http://www.olinda.pe.gov.br/portal/.

Um preparo físico para as duas opções é recomendável, já que se pula, dança e anda muito. Beber grande quantidade de líquido para hidratar é uma boa, cada um com sua preferência, e comer bem antes de ir para a rua. De preferência usar o transporte público para locomoção. E se der, depois de foliar, dar um bom mergulho no mar para renovar as energias, no caso do Rio, é válido, ainda mais para conseguir curtir a noite. (PS: aproveitem a noite para fazer coisas leves, pois no dia seguinte você ainda vai ter muito que brincar de carnaval).

No carnaval, esperança; Que gente longe viva na lembrança; Que gente triste possa entrar na dança; Que gente grande saiba ser criança: Chico Buarque – Um sonho de carnaval.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Peru Antigo: Exposição até 2 de novembro de graça



A Galeria de Arte do Sesi (Serviço Social da Indústria) traz uma exposição do Peru Antigo: Paracas, Tesouros Inéditos do Peru Antigo. Paracas é uma civilização que apareceu na costa sul do país, no ano 700 a.C., e é conhecida por ter deixado como herança grandes templos em forma de pirâmides, entre outras curiosidades.
Na mostra podem ser conferidas 84 peças do Museu Nacional de Arqueologia, Antropologia e História do Peru, com idade de mais de 2 mil anos. Entre elas estão os objetos pessoas, que estão montadas no próprio chão do espaço. Também foram construídas estruturas especiais de madeira e vidro, reconstituindo os famosos fardos funerários do povo, que é bem interessante.
Para saber mais sobre a exposição e um pouco da interessante história de Paracas: http://www.sesisp.org.br/home/2006/centrocultural/Prog_expo.asp.
A Galeria de Arte do Sesi fica na Av. Paulista, 1313 (perto do metro Trianon), e é aberta a visitação nas segundas: das 11 às 20h; terças a sábados: das 10 às 20h; e domingos: das 10 ás 19h, sem custo.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Tim Festival




Depois de um tempo sem mandar notícias do que se pode fazer em São Paulo, são tantas coisas que às vezes não sabemos por onde começar, resolvi falar do Tim Festival, que acontece nesta semana, tanto em Sampa quanto no Rio de Janeiro e em Vitória!
Sei que esta em cima para essa dica, mas o evento é bem legal e ainda há tempo para quem quiser ir, mesmo porque são cinco dias de shows. E como, pelo menos pareceu para mim, o Tim Festival não fez muita divulgação, me senti na obrigação de falar dele, ainda mais que essa é uma bela oportunidade para ver e conhecer o que acontece na música, variando por todos os gostos e gêneros.

Aqui em São Paulo tem shows de terça até sábado. As atrações trazem jazz, rock, eletrônico e hip hop, tem de tudo um pouco, fora as misturar dos ritmos, que sempre é muito bom e anima qualquer um.
Vale dar uma olhada no site do festival, que traz dicas, vídeos com entrevistas aos artistas e curiosidades, coisas bem engraçadas, como exigências dos artistas à organização, tipo um pudim de tapioca geladinho no camarim, do rapper Kanye West, e da americana Stacey Kent, que não quer sentir cheiro de cigarro por nada. Agora, como será que a produção do Tim Festival vai conseguir realizar essa proeza do cigarro ninguém sabe! Eu estarei lá, só em um dia, fazer o que?, a idade não permite mais balada de segunda a segunda! Tim Festival: http://www.timfestival2008.com.br/

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Para quem gosta de samba e não de pagode!


Tudo bem que antes o pagode era uma roda de samba, uma reunião, festa ou coisa do tipo, sempre com samba. Enfim, hoje ele é um tipo de música bem diferente do samba, mas que derivou dele. Então, voltemos ao samba, que é o que interessa.
Difícil encontrar alguém que não goste de samba ou das suas baladas, espalhadas pela cidade, em diferentes bairros e estilos, para agradar a todas as tribos. A maioria delas são bem freqüentadas e com música de ótima qualidade. Achei que essa é uma boa hora para falar desse tipo de balada, já que daqui a pouco as escolas de samba vão começar a bombar. Eu sei, ainda estamos no fim de setembro e o carnaval é só em fevereiro, e no final ainda, mas elas precisam divulgar o samba enredo, e afinal, é bom curtir antes que seja tarde!
Agora, para quem só quer curtir o velho sambinha com animação e aqueles senhorzinhos (que são os mais fofos) tocando os instrumentos mais bacanas, cito aqui o violão de sete cordas que me apaixonei e a cuíca, que sempre amei, podem experimentar três baladinhas, que são bem parecidas, principalmente pela animação da banda e de quem está curtindo, e pela super lotação. O Pau Brasil, o Ó do Borogodó e o Bar do Cidão. Todos bem freqüentados.
O Bar do Cidão é o que tem mais estilo boteco e é o menor de todos, super concorrido, como todas as opções. Cada dia da semana é uma programação, samba ou choro. Ah, que atende a clientela é o próprio Cidão, não dá para se sentir mais em casa do que isso. Fica na rua Deputado Lacerda Franco, 293, quase na frente da DP, não tem erro.
O Pau Brasil é uma gracinha, apertadinho também, mas um pouco maior. Também tem banda e lota! Ainda bem que os garçons andam pelo lugar, porque para chegar no bar ou no banheiro demora! Aqui o público é mais jovem e vai lá para curtir mesmo o som. Lá pelas tantas não se vê mais mesa ou cadeira pelo ambiente, todo mundo fica em pé dançando. Fica na Inácio, depois da Fradique Coutinho, do lado do posto de gasolina.
O Ó, o famoso Ó, acho que é o mais conhecido, o mais antigo e dispensa apresentação. Um belo boteco que ninguém dá nada, um outro vizinho do cemitério da Cardeal Arcoverde. Aqui é lotação qualquer dia da semana, para entrar, tem que chegar muito cedo. Foi aqui que me apresentaram para o violão de sete cordas. E esse é o lugar que mais fico admirando a banda, é animação pura. O público, também é jovem, mas nada de criançada. Das três opções, é o que tem o ambiente maior, mas não deixa de ser pequeno.
Agora é só colocar o samba do pé!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Relembrando os velhos e bons tempos



Nada como a época da faculdade. Ver os amigos todo santo dia, sair todos os dias, ou quase todos, nem que seja por meia hora, e se a saída não acontecesse, não tinha problema, o intervalo entre as aulas já rendia bons papos e muita risada, e algumas outras coisas, mas é melhor deixar para lá. E o melhor de tudo era não enjoar de nada disso.
Para quem está na faculdade, não deixe de viver algumas coisas básicas que só ela oferece. Reuniões num bar tosco e barato, noites inteiras em torneios de sinuca (não se preocupe, saber jogar é um mero detalhe), uma mega balada, daquelas de virar a noite e emendar no trabalho, os churrascos, as viagens para a praia, campo e afins.
A idéia desse texto veio com um encontro, ensaiado de mais por sinal, como todos, mas que aconteceu! Outro dia, uma das turmas (das duas ou três) que mantive contato da faculdade conseguiu se reunir. Coisa que depois do fim dos quatro anos e pouco passa a ser difícil e cada vez mais esporádico. Não, não é porque não temos mais tantas coisas em comum, mas pela famosa correria e muito trabalho de todos, e sem contar com os diferentes horários livres de cada um.
Então a dica da semana não é de nenhuma balada e sim um empurrão para uma sessão nostalgia. Seja com o povo da faculdade, do colégio ou sei lá de onde. É só marcar na casa de alguém ou num bar, que os velhos e bons tempos aparecem como se nada tivesse mudado, salve alguns pequenos detalhes, que podem ser a fisionomia do tempo que passou, a maturidade que tínhamos um pouco menos e por ai vai.
Bom, só para falar que não dei dicas físicas, para quem não sabe onde marcar, o Pirajá (peça o caldinho de feijão, quem vai, tem que experimentar!!) ou o conhecido quadrilátero (esquina da Morato Coelho com a Aspiculte, com um bar em casa esquina), tudo na Vila Madalena, são ótimas opções. Para quem não gosta tanto de lugares “bonitinhos” o Mercearia São Pedro é uma bela opção, assim como o famoso Empanadas, que é um ótimo lugar para ver jogos de futebol, principalmente as finais. Já que estamos nos arredores da Vila Mada, para quem se animar, tem um monte de sinucas e ótimas baladas para virar a noite, basta estacionar o carro em algum canto e caminhar pelas ruas para escolher a melhor opção.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Entrando na dança dos anos 50



Quem nunca quis dar uma passada na década de 50? Ou até mesmo viver naqueles tempos? O rock chegando e fazendo a cabeça dos jovens e lançando ícones do ritmo que são sensação até hoje, a TV branca e preta, e olha que naquela época nem controle remoto existia, e rebeldia ingênua, e a moda!?! As saias rodadas, sapatilhas, calças cigarretes, jaquetas de couro...

Como nascemos bem depois desses anos e perdemos essa época, temos que nos contentar com os lugares que nos levam aos embalos dessa cultura. A dica vai para uma overdose de 50, um lugar para comer e outro para dançar. Todos com decoração típica, com tudo o que se pode imaginar.

Como antes de uma balada é bom estar com o estômago forrado, vamos dar uma passada no Rockets. Para quem não conhece é uma lanchonete, deliciosa, totalmente decorada como nos anos 50. As poltronas são vermelhas de vinil, e tem minijukeboxes nas mesas, que funcionam sim!, e pôsteres de Elvis Presley e Marilyn Monroe espalhados pelo ambiente. Recomendo pedir a mostarda de ervas e a coca-cola com baunilha. O site deles também é demais, interativo e divertido: http://www.rockets.com.br/. Ah, o Rockets fica no Jardins, Alameda Lorena, 2090.

Continuando o embalo, é hora de balançar o quadril no The Clock Rock Bar. Além dos anos 50, aqui também temos a década de 60, principalmente nos ritmos musicais. O que mais encanta na balada estilizada é o chão quadriculado em preto e branco, e as mesas imitando as lanchonetes com bancos em vermelho vinil. Para quem quiser entrar na dança, o The Clock tem uma lojinha com roupas e acessórios da época, é só comprar e se deliciar.

Os que não sabem dançar não precisam se preocupar. Antes dos shows de rock´n´roll e rockabilly tem aulas de dança, com instrutores vestidos a caráter, assim como todos da equipe da casa. Aproveite e experimente os milk-shakes e drinks da época. O The Clock Rock Bar fica em Perdizes, na rua Turiassu, 806. O site: http://www.theclock.com.br/.

Enquanto isso... torcemos para que apareça uma máquina do tempo, como aquela do filme, para nos levar às festas de rock dançante dos anos 50.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Em busca da batida perfeita

Para essa minha, que chamo de heróica missão, heróica porque cada dia que passa acho mais difícil encontrar lugares espetaculares para indicar, unindo boa música, pessoas interessantes e fácil acesso (transito já basta o do caminho ao trabalho e a volta para casa). E ainda coloco nessa lista a busca por bairros diferentes, para sair um pouco da rotina, o que pode ser bem difícil, pois abandonar a Vila Madá pode ser considerado uma bela quebra aos “bons costumes” e à praticidade.

Foi pensando nisso que fui atrás de lugares que tocassem jazz, um bom som, animado, instrumentos interessante e divertido. Entre os vários que existem em São Paulo, hoje destaco dois, um na famosa Vila Madalena, bem arrumadinho, bonitinho e aconchegante, e outro, no também famoso Centrão, bem alternativo e uma decoração bem legal! Os dois são ótimos, diferentes, que têm as características dos próprios bairros sede, o que não permite uma comparação entre eles, ou pelo menos a deixo para quem for conferir as dicas.

O da Vila é o Teta, Teta Jazz Bar, muitos já devem conhecer o lugar. Ele fica na Cardeal, bem na frente do cemitério. É um bar pequeno, mas lota! Uma graça. Para pegar mesa só chegando cedo ou dando sorte. Lá vão bastantes casais e solteiros para curtir um som, que ficam se espremendo pelo bar (o balcão de pegar bebida), para ficar mais perto da banda e vê-los tocar e para ter sempre uma reserva de cerveja gelada. Lá, além do jazz de excelente qualidade, existem cachaças de diversos sabores e comidinhas muito boas. Recomendado! O site: http://www.tetajazzbar.com.br/. Só um “PS:” quem estiver a fim de paquera pesada, é melhor ir na segunda opção.

O Bar B, dica do centro da cidade, tem um som super animado, e o público é um pouco mais jovem, com cerveja de garrafa e comidinhas saborosas. Lá temos aquele famoso estereotipo dos barbudos, deve ser por ficar bem perto da faculdade de sociologia, e claro, por ser alternativo. Aqui o espaço é maior, o esquema de beber é com fichas, se troca o dinheiro no caixa e vai pegando as bebidas no bar (balcão), também existe a opção de comanda para quem preferir. Aqui lota, é claro, para pegar mesa, também é válido não chegar tão tarde! Ele fica atrás do Love Store, para quem se animar depois que o jazz acabar. Recomendado! Telefone: 3129-9155.

Ambos têm o couvert para entrar, e que é pago com gosto e sem sentir o peso da “taxa”, afinal, ao bom som vale o esforço. Para quem gosta de comer nos bares, fique a vontade, eles servem petiscos deliciosos e bem servidos.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Corram! Última semana!! E ainda ajude o próximo!


Acontece, em várias cidades do nosso Brasil, uma mega liquidação, só que de restaurantes! É a terceira edição do chamado Restaurant Week, que vai só até dia 31 agora! Que ainda ajuda a Fundação Ação Criança, que alimenta diariamente 5000 crianças de 0 a 7 anos. Esse evento, é uma promoção em que participam 50 restaurantes, em São Paulo, com precinhos acessíveis.
Para a dica, me restrinjo à minha cidade, Sampa. Na seleção dos locais estão os melhores da cidade, e os valores são R$ 25,00 e R$ 39,00 para almoço e jantar, respectivamente, com direito a tudo (entrada, prato principal e sobremesa), claro que as bebidas estão fora, ah, e o couvert também não entra no bem bolado.
A primeira edição do Restaurant Week aconteceu em Nova York junto com o Fashion Week. Surgiu aqui no Brasil no ano passado, só em São Paulo, e hoje acontece também em Salvador, Curitiba, Rio de Janeiro, Fortaleza, Belo Horizonte, Recife, Brasília e Sauípe.

Além da comilança, a organização faz uma parceria com a Fundação Ação Criança, com arrecadações de R$ 1,00 para quem quiser doar. E não custa nada, ainda mais com a economia nas refeições...
Bom, como essa é a última semana, corram e reservem lugares! Os restaurantes fazem reservas sim, e ainda dá tempo! Confiram o lugar no site (www.restaurantweek.com.br), vejam os cardápios e façam a sua escolha, ou por que não, escolhas! Mas prestem atenção, há lugares que servem apenas o almoço ou o jantar. Bom apetite!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Preparem o antimofo!

O frio está de volta!! Não sei quem o chamou, mas enfim, ele é enxerido e resolveu dar as caras de novo. E o pior, trouxe a amiga chuva. Frio + chuva = mofo. O mofo é cultivado em nossa casa, mais precisamente na cama ou no sofá, sempre com o edredom, pipoca ou chocolate por perto!
Para aqueles que adoram cultivar essa coisa verdinha (entre outras cores) e estão com medo da lei seca, a sugestão é o filme, em dvd, Poder Além da Vida com a galera ou com namorados (namorada ou namorado), que pode ter na seqüência um fondue. Aproveitem porque as panelas estão baratinhas, é só pesquisar, comprar e comer!
O título é péssimo, to sabendo. Quando me apareceram com ele fiz pouco caso, deixei de lado quase um mês, mas como não tinha nada para fazer um dia desses, resolvi cultivar o mofo na minha cama e assisti-lo. É muito bom, traz reflexões sobre o tudo e sobre o nada, “a nível de” ser humano, mas sem ser mala e démodé. E a história é bem legal, e não se vê a hora passar.

Agora, para aqueles que preferem pegar o antimofo e sair de casa, mas sem tanta violência para irem à balada, a dica, claro que continua sendo filme, é o Batman, O Cavaleiro das Trevas. A película é excelente, o Coringa está maravilhoso, espetacular! Quem for ver, repare na cena em que ele sai do hospital, hilariante. Mas, se puderem, vejam antes o Batman Begins, para relembrarem de algumas coisas que tem a ver com esta história também.
Onde assistir: o Cinemark não é minha indicação, o filme é longo e eles têm propaganda, isso mesmo, sem trailer, de uns 30 minutos, ninguém merece! Você fica sentado lá por umas três horas. Fora a sauna que fizeram, definitivamente o ar condicionado não chegou na sala deste filme ainda.
Essas são as sugestões para esses tempos de friozinho, que parece que vão continuar mais um pouco...

domingo, 3 de agosto de 2008

ALGO INICIAL SOBRE AS DICAS DE BALADAS


Fui incumbida, a pedido de uma pessoa ótima, a escrever sobre baladas. A pessoa ótima é um grande amigo, mas que não temos aquele contato diário, semanal, sequer mensal. Enfim, ele deve ter feito à proposta porque sempre me viu agitando baladas, falando em sair e coisa e tal, ainda na época da faculdade.
De fato, sempre gostei de uma mesa de bar com vários amigos à sua volta, de reunir a turma para o famoso bom papo e altas risadas, com muita cerveja para matar a sede. Ah, tem a balada para dançar também, que é ótima e adoro, dependendo do ritmo, é claro.
Mas o que o famoso amigo não sabe, é que a idade chegou à minha porta, sem falar da secura à qual fomos impostos pelos loucos que nos governam (será?)... Há tempos não sei o que se tem para fazer em Sampa, de super agitado, o que realmente é triste.
Então, combinamos que esta seção falaria de dicas de baladinhas, é claro, e cultura, como passeios, cinema, teatro e afins.
Uma coisa boa de tudo isso, além de escrever, é que a empolgação para a balada voltou, já conheci lugares bem legais para as próximas semanas! Ufa.
Ah, temos um porém, para não falar só de baladas, eventualmente contarei de projetos sociais, em fatos isolados. Se alguém quiser divulgar o seu, me avise!
Para saberem, sou Flavia Goiriz Bueno, jornalista.