terça-feira, 30 de setembro de 2008

Para quem gosta de samba e não de pagode!


Tudo bem que antes o pagode era uma roda de samba, uma reunião, festa ou coisa do tipo, sempre com samba. Enfim, hoje ele é um tipo de música bem diferente do samba, mas que derivou dele. Então, voltemos ao samba, que é o que interessa.
Difícil encontrar alguém que não goste de samba ou das suas baladas, espalhadas pela cidade, em diferentes bairros e estilos, para agradar a todas as tribos. A maioria delas são bem freqüentadas e com música de ótima qualidade. Achei que essa é uma boa hora para falar desse tipo de balada, já que daqui a pouco as escolas de samba vão começar a bombar. Eu sei, ainda estamos no fim de setembro e o carnaval é só em fevereiro, e no final ainda, mas elas precisam divulgar o samba enredo, e afinal, é bom curtir antes que seja tarde!
Agora, para quem só quer curtir o velho sambinha com animação e aqueles senhorzinhos (que são os mais fofos) tocando os instrumentos mais bacanas, cito aqui o violão de sete cordas que me apaixonei e a cuíca, que sempre amei, podem experimentar três baladinhas, que são bem parecidas, principalmente pela animação da banda e de quem está curtindo, e pela super lotação. O Pau Brasil, o Ó do Borogodó e o Bar do Cidão. Todos bem freqüentados.
O Bar do Cidão é o que tem mais estilo boteco e é o menor de todos, super concorrido, como todas as opções. Cada dia da semana é uma programação, samba ou choro. Ah, que atende a clientela é o próprio Cidão, não dá para se sentir mais em casa do que isso. Fica na rua Deputado Lacerda Franco, 293, quase na frente da DP, não tem erro.
O Pau Brasil é uma gracinha, apertadinho também, mas um pouco maior. Também tem banda e lota! Ainda bem que os garçons andam pelo lugar, porque para chegar no bar ou no banheiro demora! Aqui o público é mais jovem e vai lá para curtir mesmo o som. Lá pelas tantas não se vê mais mesa ou cadeira pelo ambiente, todo mundo fica em pé dançando. Fica na Inácio, depois da Fradique Coutinho, do lado do posto de gasolina.
O Ó, o famoso Ó, acho que é o mais conhecido, o mais antigo e dispensa apresentação. Um belo boteco que ninguém dá nada, um outro vizinho do cemitério da Cardeal Arcoverde. Aqui é lotação qualquer dia da semana, para entrar, tem que chegar muito cedo. Foi aqui que me apresentaram para o violão de sete cordas. E esse é o lugar que mais fico admirando a banda, é animação pura. O público, também é jovem, mas nada de criançada. Das três opções, é o que tem o ambiente maior, mas não deixa de ser pequeno.
Agora é só colocar o samba do pé!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Relembrando os velhos e bons tempos



Nada como a época da faculdade. Ver os amigos todo santo dia, sair todos os dias, ou quase todos, nem que seja por meia hora, e se a saída não acontecesse, não tinha problema, o intervalo entre as aulas já rendia bons papos e muita risada, e algumas outras coisas, mas é melhor deixar para lá. E o melhor de tudo era não enjoar de nada disso.
Para quem está na faculdade, não deixe de viver algumas coisas básicas que só ela oferece. Reuniões num bar tosco e barato, noites inteiras em torneios de sinuca (não se preocupe, saber jogar é um mero detalhe), uma mega balada, daquelas de virar a noite e emendar no trabalho, os churrascos, as viagens para a praia, campo e afins.
A idéia desse texto veio com um encontro, ensaiado de mais por sinal, como todos, mas que aconteceu! Outro dia, uma das turmas (das duas ou três) que mantive contato da faculdade conseguiu se reunir. Coisa que depois do fim dos quatro anos e pouco passa a ser difícil e cada vez mais esporádico. Não, não é porque não temos mais tantas coisas em comum, mas pela famosa correria e muito trabalho de todos, e sem contar com os diferentes horários livres de cada um.
Então a dica da semana não é de nenhuma balada e sim um empurrão para uma sessão nostalgia. Seja com o povo da faculdade, do colégio ou sei lá de onde. É só marcar na casa de alguém ou num bar, que os velhos e bons tempos aparecem como se nada tivesse mudado, salve alguns pequenos detalhes, que podem ser a fisionomia do tempo que passou, a maturidade que tínhamos um pouco menos e por ai vai.
Bom, só para falar que não dei dicas físicas, para quem não sabe onde marcar, o Pirajá (peça o caldinho de feijão, quem vai, tem que experimentar!!) ou o conhecido quadrilátero (esquina da Morato Coelho com a Aspiculte, com um bar em casa esquina), tudo na Vila Madalena, são ótimas opções. Para quem não gosta tanto de lugares “bonitinhos” o Mercearia São Pedro é uma bela opção, assim como o famoso Empanadas, que é um ótimo lugar para ver jogos de futebol, principalmente as finais. Já que estamos nos arredores da Vila Mada, para quem se animar, tem um monte de sinucas e ótimas baladas para virar a noite, basta estacionar o carro em algum canto e caminhar pelas ruas para escolher a melhor opção.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Entrando na dança dos anos 50



Quem nunca quis dar uma passada na década de 50? Ou até mesmo viver naqueles tempos? O rock chegando e fazendo a cabeça dos jovens e lançando ícones do ritmo que são sensação até hoje, a TV branca e preta, e olha que naquela época nem controle remoto existia, e rebeldia ingênua, e a moda!?! As saias rodadas, sapatilhas, calças cigarretes, jaquetas de couro...

Como nascemos bem depois desses anos e perdemos essa época, temos que nos contentar com os lugares que nos levam aos embalos dessa cultura. A dica vai para uma overdose de 50, um lugar para comer e outro para dançar. Todos com decoração típica, com tudo o que se pode imaginar.

Como antes de uma balada é bom estar com o estômago forrado, vamos dar uma passada no Rockets. Para quem não conhece é uma lanchonete, deliciosa, totalmente decorada como nos anos 50. As poltronas são vermelhas de vinil, e tem minijukeboxes nas mesas, que funcionam sim!, e pôsteres de Elvis Presley e Marilyn Monroe espalhados pelo ambiente. Recomendo pedir a mostarda de ervas e a coca-cola com baunilha. O site deles também é demais, interativo e divertido: http://www.rockets.com.br/. Ah, o Rockets fica no Jardins, Alameda Lorena, 2090.

Continuando o embalo, é hora de balançar o quadril no The Clock Rock Bar. Além dos anos 50, aqui também temos a década de 60, principalmente nos ritmos musicais. O que mais encanta na balada estilizada é o chão quadriculado em preto e branco, e as mesas imitando as lanchonetes com bancos em vermelho vinil. Para quem quiser entrar na dança, o The Clock tem uma lojinha com roupas e acessórios da época, é só comprar e se deliciar.

Os que não sabem dançar não precisam se preocupar. Antes dos shows de rock´n´roll e rockabilly tem aulas de dança, com instrutores vestidos a caráter, assim como todos da equipe da casa. Aproveite e experimente os milk-shakes e drinks da época. O The Clock Rock Bar fica em Perdizes, na rua Turiassu, 806. O site: http://www.theclock.com.br/.

Enquanto isso... torcemos para que apareça uma máquina do tempo, como aquela do filme, para nos levar às festas de rock dançante dos anos 50.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Em busca da batida perfeita

Para essa minha, que chamo de heróica missão, heróica porque cada dia que passa acho mais difícil encontrar lugares espetaculares para indicar, unindo boa música, pessoas interessantes e fácil acesso (transito já basta o do caminho ao trabalho e a volta para casa). E ainda coloco nessa lista a busca por bairros diferentes, para sair um pouco da rotina, o que pode ser bem difícil, pois abandonar a Vila Madá pode ser considerado uma bela quebra aos “bons costumes” e à praticidade.

Foi pensando nisso que fui atrás de lugares que tocassem jazz, um bom som, animado, instrumentos interessante e divertido. Entre os vários que existem em São Paulo, hoje destaco dois, um na famosa Vila Madalena, bem arrumadinho, bonitinho e aconchegante, e outro, no também famoso Centrão, bem alternativo e uma decoração bem legal! Os dois são ótimos, diferentes, que têm as características dos próprios bairros sede, o que não permite uma comparação entre eles, ou pelo menos a deixo para quem for conferir as dicas.

O da Vila é o Teta, Teta Jazz Bar, muitos já devem conhecer o lugar. Ele fica na Cardeal, bem na frente do cemitério. É um bar pequeno, mas lota! Uma graça. Para pegar mesa só chegando cedo ou dando sorte. Lá vão bastantes casais e solteiros para curtir um som, que ficam se espremendo pelo bar (o balcão de pegar bebida), para ficar mais perto da banda e vê-los tocar e para ter sempre uma reserva de cerveja gelada. Lá, além do jazz de excelente qualidade, existem cachaças de diversos sabores e comidinhas muito boas. Recomendado! O site: http://www.tetajazzbar.com.br/. Só um “PS:” quem estiver a fim de paquera pesada, é melhor ir na segunda opção.

O Bar B, dica do centro da cidade, tem um som super animado, e o público é um pouco mais jovem, com cerveja de garrafa e comidinhas saborosas. Lá temos aquele famoso estereotipo dos barbudos, deve ser por ficar bem perto da faculdade de sociologia, e claro, por ser alternativo. Aqui o espaço é maior, o esquema de beber é com fichas, se troca o dinheiro no caixa e vai pegando as bebidas no bar (balcão), também existe a opção de comanda para quem preferir. Aqui lota, é claro, para pegar mesa, também é válido não chegar tão tarde! Ele fica atrás do Love Store, para quem se animar depois que o jazz acabar. Recomendado! Telefone: 3129-9155.

Ambos têm o couvert para entrar, e que é pago com gosto e sem sentir o peso da “taxa”, afinal, ao bom som vale o esforço. Para quem gosta de comer nos bares, fique a vontade, eles servem petiscos deliciosos e bem servidos.